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Apresentação

Cadernos de Estudos Africanos é uma revista científica publicada pelo Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-Iscte), especializada em Estudos Africanos. A revista acolhe contribuições da comunidade científica internacional que trabalhe no âmbito das ciências sociais e humanas e que se especialize em África e nas diásporas africanas, privilegiando a internacionalização, a inter e a multidisciplinaridade, e publica artigos originais em quatro línguas (português, inglês, espanhol e francês). Os artigos são selecionados pela Comissão Editorial através de um rigoroso sistema de revisão por pares, de forma anónima. A revista Cadernos de Estudos Africanos tem sido publicada regularmente de seis em seis meses desde o seu primeiro número em julho de 2001.

A partir do dia 1 de novembro de 2020, a revista não aceita artigos avulsos. Todos os artigos devem ser submetidos no âmbito de chamadas para os números temáticos, disponíveis na página da revista na RCAAP

Todos os artigos para publicação na revista Cadernos de Estudos Africanos devem ser submetidos através da página da revista na plataforma RCAAP e devem seguir normas de publicação específicas.




 

Último número online
47 | 2024
International authoritarian populism in Angola and Mozambique: the weight of history

Populismo autoritário internacional em Angola e Moçambique: o peso da história

Este número especial da revista Cadernos de Estudos Africanos examina a persistência do autoritarismo e o fracasso da consolidação democrática em Moçambique e Angola, apesar da introdução de sistemas multipartidários na década de 1990. No âmbito do projeto de investigação “Pluralism – Democratization and Electoral Integrity in Angola and Mozambique” (P-DEIAM), os contributos mostram como os antigos partidos únicos mantiveram o poder adaptando-se aos processos eleitorais e subvertendo as normas democráticas. Os artigos exploram a forma como estes regimes continuam a reproduzir o domínio hegemónico, alinhando-se com as emergentes tendências globais do iliberalismo. O número destaca, ainda, as raízes históricas da governação autoritária em ambos os países e o impacto limitado das pressões democráticas liberais.

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