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Livro “Geografia, desenvolvimento e luta política”

Luiz Andrei Gonçalves Pereira e Leandro Dias de Oliveira

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Referência 

1PEREIRA, Luiz Andrei Gonçalves; OLIVEIRA, Leandro Dias de (Org.) Geografia, desenvolvimento e luta política. Montes Claros: Editora da Unimontes, 2024, 300p.

2ISBN: 978-65-86467-71-0.

3DOI: 10.46551/978-65-86467-71-0.

4Disponível em: https://www.editora.unimontes.br/​geografia-desenvolvimento-e-luta-politica/​.

Sobre o livro

5Geografia, Desenvolvimento e Luta Política é fruto de um importante esforço de colaboração entre os Programas de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Separados por mais de 800 km de distância – referimo-nos à distância entre as cidades de Montes Claros, em Minas Gerais, e Seropédica, no Rio de Janeiro, cidade-sede da multicampi UFRRJ –, são dois programas de pós-graduação ainda jovens, que se aproximam de uma década de existência, mas que já colhem resultados positivos referentes à qualidade de seus quadros de docentes, pesquisas e discentes, como a consecução de ambos da nota 4 na última avaliação quadrienal [Quadriênio 2017-2020] da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

6O diálogo proposto é sobre o desenvolvimento, essa palavra-força cheia de nuances, possibilidades e ideologias. “Um fim em si mesmo”, alertava o já saudoso Carlos Walter Porto-Gonçalves (1996), mas que acaba sendo utilizada, conforme Celso Furtado (2000), em dois sentidos ambíguos na contemporaneidade: como a eficácia da acumulação e da técnica de um sistema social e como o grau de satisfação das necessidades humanas. Nessa seara, segundo Henri Lefebvre (2009[1948]), o progresso econômico é um desenvolvimento das forças produtivas, masa preço de ruínas, falências por meio de contradições múltiplas. O desenvolvimento das forças produtivas se espraia de maneira progressiva, integrando vários lugares e regiões, e criando um sistema de interdependências funcionais, econômicas e geográficas, conforme ensinou Massimo Quaini (1979).

7Para Rodrigues (2009), na trajetória histórica do termo, em grande parte do século XX, o desenvolvimento teve as abordagens centradas em teorias econômicas, que o trataram como sinônimo de crescimento econômico, obtendo, como resultado do progresso técnico e dos indicadores econômicos, na maioria das vezes, a exclusão social, a dominação de povos, a manutenção de privilégios, a degradação do meio ambiente, entre outros. O crescimento é importante nesse processo, mas não é único instrumento, pois desenvolvimento precisa incorporar novos paradigmas que articulem a diversidade de fenômenos políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.

8No século XXI, o desafio que se coloca para a sociedade, agentes políticos e agentes econômicos é buscar outro modelo de desenvolvimento que seja includente, ambientalmente justo, integrado e participativo, mas também emancipador e que respeite as culturas e as diversidades locais (Rodrigues, 2009). Entender o desenvolvimento à luz da Geografia é também um exercício de luta política, de resistência e de questionamento à ordem estabelecida.

9O livro foi dividido em quatro partes e contém 18 capítulos. A Parte I, intitulada “Desenvolvimento, território e luta política”, se inicia com o texto de autoria de Guilherme Ribeiro, “Cidade, representação e capitalismo: ensaio crítico”, que é uma crítica à cidade-máquina – que, afinal, transformaria todos em engrenagens!– e aos mecanismos ortodoxos de planejamento e gestão do espaço urbano. Trata-se de uma defesa da cidade como experiência, não somente do urbano per se, mas da vida em sua plenitude.

10“Desenvolvimento econômico chinês e o ‘circuito deficitário do Pacífico’: Apontamentos sobre a globalização”, de autoria de Maurilio Lima Botelho, revela o debate sobre o modelo chinês que, a partir da crise de 2008, passou a ser visto como um “desenvolvimento nacional autônomo” e até mesmo como uma via do “socialismo no século XXI”. Para o autor, o espetacular crescimento econômico chinês não pode ser explicado sem a compreensão do circuito deficitário do Pacífico, um sistema global de investimento, produção e comércio que reúne, por meio dedéficits crescentes, a estrutura econômica dos EUA, do Japão e da China. “A Geografia do Produto Interno Bruto (PIB) das Mesorregiões de Minas Gerais – Brasil”, de Paulo Cícero Borges Lopes, debate a importância do PIB do estado de Minas Gerais em 2020, que é a terceira maior economia estadual do Brasil apresenta consideráveis desigualdades socioeconômicas dada a diversidade entre seus 853 municípios, distribuídos em 12 mesorregiões. Territorialmente, existem as discrepâncias econômicas entre as mesorregiões, com algumas concentrando grande riqueza e outras enfrentando desafios significativos de desenvolvimento, de maneira que é notório o baixo desenvolvimento nas áreas onde o VAB Administração Pública é predominante. Esses achados podem ser importantes para orientar políticas públicas, visando reduzir as desigualdades regionais em Minas Gerais e promover um desenvolvimento mais igualitário.

11“Políticas de desenvolvimento regional: notas sobre o norte de Minas Gerais”, assinado por Anete Marília Pereira, apresenta o debate acerca das políticas desenvolvimentistas que foram efetivadas pelo Estado na região norte-mineira e suas implicações. Pode-se inferir, segundo a autora, que os instrumentos e as políticas regionais aplicadas no Norte de Minas tiveram pouca capacidade de impactar as realidades sociais, o que implica a necessidade de mudanças na forma de se pensar a noção de desenvolvimento norteadora dessas iniciativas. É imperativo que sejam compatíveis as especificidades da região, os investimentos e os programas públicos planejados – assegura a autora.

12Nesta obra partimos da compreensão de que a produção imobiliária capitalista, elemento central da produção do espaço urbano, possui uma lógica. Esta lógica pode ser compreendida a partir da generalização do conceito de diferencial de renda (rent gap) utilizado até o momento apenas para a compreensão do processo de gentrificação. Buscar a lógica da produção imobiliária consiste na explicação da origem da rentabilidade dos empreendimentos imobiliários, diretamente assentados na mudança dos usos do espaço urbano. Através dos empreendimentos imobiliários é possível transformar os gastos ancorados na renda atual dos imóveis nas suas condições atuais nos ganhos possíveis relacionados à renda potencial do imóvel na sua condição futura, ou seja, após o processo de produção imobiliária. A partir da compreensão da lógica da produção imobiliária como diretamente ligada ao diferencial de renda, podemos também compreender o significado de processos mais amplos de transformação espacial como a dispersão urbana, cuja lógica e significado também estão relacionados à busca pelo diferencial de renda por parte dos promotores imobiliários. Aires José Pereira, em “A transformação territorial do Tocantins e suas paisagens urbanas”, aborda os processos de transformações socioespaciais na (re)configuração de paisagens de cidades localizadas estado do Tocantins, queexpandiram de forma acelerada e com deficiências nas políticas públicas de planejamento e de gestão urbana para melhorias de infraestrutura imprescindíveis ao desenvolvimento urbano. O objetivo foi discutir a transformação do território tocantinense e suas paisagens a partir do cenário criado pela mineração, evidenciada em terras goianas no século XVIII, período de seu auge, bem como em sua decadência e suas atualidades, discutindo-se a ocupação do cerrado brasileiro,em um primeiro momento, pela exploração da mineração e, posteriormente, observando os Programas do Governo Federal para a sua dinamização aos moldescapitalistas de produção do espaço geográfico.

13A Parte II, Modernização, mobilidade e tramas espaciais urbanas, se inicia com o capítulo “Cidades inteligentes: mobilidade urbana sustentável – algumas reflexões”, redigido por William Rodrigues Ferreira e Priscilla Alves de Oliveira, os quais abordam como esse modelo de cidade tem orientado políticas direcionadas ao planejamento e a gestão do espaço urbano para a proposição de um desenvolvimento social, ambiental, político, econômico e cultural sustentável e inclusivo, em que as técnicas e as tecnologias aprimoram e interconectam as pessoas, as infraestruturas e os serviços urbanos, promovendo a participação de todos os cidadãos e a transparência. Nesse sentido, uma cidade inteligente tem como um de seus pilares a mobilidade urbana, que pode promover a equidade socioespacial e, em grande medida, a justiça social e a diminuição das desigualdades.

14A seguir, “Do Mar às Gerais: percalços e desafios construtivos da Estrada de Ferro Bahia e Minas até o seu ponto final”, de autoria de Sérgio Lana Morais, Rodrigo Corrêa Teixeira e Sandro Laudares, revela o protagonismo da Estrada de Ferro Bahia e Minas (EFBM) na articulação da rede de cidades e na organização da paisagem regional dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, entre o nordeste de Minas Gerais e o extremo sul da Bahia. Do início da sua construção em 1881, até a sua extinção em 1966, durante a Ditadura Civil-Militar e sob o argumento de que sua manutenção era antieconômica, a ferrovia transportou, por 85 anos, passageiros e mercadorias. Buscou-se, por intermédio de uma sistemática pesquisa documental em instituições de memória, analisar os elementos centrais que definiram o traçado dos caminhos de ferro na região, evidenciando os fatores de ordem política, administrativa e geográfica.

15Em “A geografia do transporte ferroviário de cargas em Minas Gerais”, Luiz Andrei Gonçalves Pereira discute as mudanças e/ou transformações provocadas pela expansão do transporte ferroviário e a sua influência na distribuição espacial das atividades econômicas, tornando-se estratégico na circulação de produtos de baixo valor agregado. Afinal, em Minas Gerais, a interação espacial da malha ferroviária nos fluxos de mercadorias se concentrou no transporte de minério de ferro, principalmente, em estações e pátios ferroviários localizados em áreas do Quadrilátero Ferrífero, de maneira que a maioria das cargas ferroviárias foi direcionada aos complexos portuários de Itaguaí (RJ) e de Vitória (ES).

16Marcio Rufino Silva assina “O que pode o Estado: modernização retardatária e suas tramas socioespaciais no Oeste Metropolitano do Rio de Janeiro”, uma reflexão conceitual sobre as noções de “modernização retardatária” e “desenvolvimentos geográficos desiguais” a partir do Oeste Metropolitano do Rio de Janeiro. Tais concepções, presentes em diversos momentos da produção geográfica brasileira e internacional contemporânea, permitem ao autor uma aproximação com debates sobre as formas globais de acumulação e de valorização crítica do valor, no escopo da metropolização e suas reverberações socioespaciais.

17“Arborização urbana sob uma perspectiva biogeográfica”, de Karine Bueno Vargas e Felipe de Freitas Silva, abre a Parte III, “Espaço, ecologia política e questão ambiental contemporânea”. Vargas e Silva têm como objetivo apresentar a temática arborização urbana em uma perspectiva biogeográfica com o olhar voltado aos ambientes urbanos, por intermédio das investigações realizadas no Grupo de Estudos Biogeografia e Dinâmicas da Paisagem, da Geografia da UFRRJ, cujo intento é compreender as relações sociedade e natureza e suas influências nas dinâmicas da Paisagem. “Sensoriamento Remoto aplicado à análise da temperatura e da vegetação urbana de Montes Claros”, escrito por Júlia Dáfhine Siqueira de Freitas, MarcosEsdras Leite e Lucas Augusto Pereira da Silva, aborda o processo de crescimento da cidade de Montes Claros, que ocorreu sem a devida preocupação com o planejamento ambiental e urbano adequados, o que colaborou para o desenvolvimento de uma cidade com áreas que apresentam baixos índices de vegetação, escassez de áreas verdes, desequilíbrio térmico e maior temperatura de superfície em bairros de baixa renda. Esses fatores interferem diretamente na qualidade ambiental urbana. Por meio das técnicas de sensoriamento remoto, o objetivo foi analisar a Temperatura de Superfície (TS) e o Índice de Vegetação (NDVI) da cidade de Montes Claros, gerando como produto os índices de vegetação NDVI e TS. Os resultados mostraram que a qualidade urbana ambiental está intimamente relacionada à manutenção da vegetação no meio urbano, sobretudo, por ter papel-chave no controle térmico, o qual é fator crucial para o bem-estar da população.

18Na sequência, são dois capítulos debatendo um tema de grande importância atual: as redes de saneamento básico e as implicações político-ecológico--territoriais do acesso à água e ao esgoto nas cidades brasileiras. Cleber Marques de Castro e André Santos da Rocha, em “Economia política do saneamento básico e a ecologia política dos riscos ambientais: debates e perspectivas desde a Baixada Fluminense (RJ)” buscam, na economia política e na ecologia política, o alicerce conceitual para enfrentar a dura realidade da periferia metropolitana do Rio de Janeiro. O território da Baixada Fluminense, com grandes vulnerabilidades, riscos e conflitos ambientais, é um recorte analítico contundente para se compreenderem as dificuldades, as injustiças e as lutas dos sujeitos periféricos na questão da água.

19Por sua vez, Raphael Vianna, em “Redes formais e Redes informais: Fundamento e Fundação no rio Guandu, RH-II (RJ)”, apresenta o delicado cenário hídrico da bacia do Rio Guandu, revelando que o investimento em saneamento tanto para o estado quanto para o município do Rio de Janeiro parece insuficiente.

20O complexo CSN-Volta Redonda (RJ): o cinismo e a derrocada do modelo de sustentabilidade neoliberal na cidade, de autoria de Leandro Dias de Oliveira, Anderson Almeida da Silva, Joyce Amancio Teixeira, Ernane Fernandes Moura e Fabio Rossi, redigido a partir das reflexões realizadas no âmbito do grupo de pesquisa Reestruturação Econômico-Espacial Contemporânea, é uma análise sobre o neoliberalismo, a reestruturação produtiva e o desenvolvimento sustentável a partir do complexo Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)-Volta Redonda. Trata--se de um estudo sobre a derrocada dos investimentos da CSN na adoção do modelo corporativo de desenvolvimento sustentável, que tem levado a população de Volta Redonda a lutar contra as graves condições atmosféricas e outras mazelas ambientais diversas.

21A Parte IV, “Cultura, ensino e resistências espaciais”, tem início com o capítulo “Reconhecimento dos patrimônios culturais de Diamantina-MG e os seus legados político-identitários”, de Rahyan de Carvalho Alves e José Antônio Souza de Deus, cujo foco é a discussão do processo de reconhecimento, nas esferas nacional e mundial, dos patrimônios culturais de Diamantina-MG. Os autores ressaltam a importância histórico-geográfica do conjunto tombado e as ações políticas que foram necessárias para o reconhecimento desse conjunto como símbolo político--identitário.

22“Geotecnologias e Ensino de Geografia: Experiências no PPGGEO-UFRRJ”, assinado por Gustavo Mota de Sousa, Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena,Tiago Badre Marino, Vinícius da Silva Seabra e Monika Richter, é uma reflexão sobre a cartografia proposta para a educação básica a partir da congregação de conceitos sobre a Cartografia Escolar. Além da reflexão, é também um importante relato das ações e dos estudos de caso desenvolvidos por seus autores e grupos de pesquisas associados sobre experiências em práticas de ensino de Geografia, com emprego das geotecnologias. As ações práticas são frutos de experiência aplicadas em projetos acadêmicos, como trabalhos de conclusão de curso, dissertações, projetos científicos de diagnósticos e experimentações desenvolvidos no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGGEO-UFRRJ).

23Em “Aplicativo educativo Descobrindo São Gonçalo: importância de sua construção para o ensino de Geografia”, Ana Claudia Ramos Sacramento e Charles Prado Cunha tratam da disseminação e do uso de tecnologias digitais no ensino de Geografia. Afinal, cada vez mais a evolução da tecnologia e as suas formas de aplicação merecem tratamento analítico. O objetivo foi, portanto, compreender, para o ensino de Geografia sobre a cidade de São Gonçalo, o uso de um aplicativo que permite trabalhar diferentes conteúdos e conceitos geográficos.

24“Realidades nas territorialidades quilombolas no norte de Minas Gerais”, assinado por Cássio Alexandre da Silva, Ana Ivania Alves Fonseca, Edith Maria Maia Simões, Vanessa Ferreira dos Santos, Wesley Martins de Almeida, aborda os espaços quilombolas no norte de Minas Gerais que, historicamente, apresentam relações entre sociedade-natureza ao abarcar os elementos políticos, ambientais, culturais e econômicos. O real nas territorialidades é cotidianamente vivenciado e manejado com enfrentamentos de conflitos e impactos locais e regionais. A visibilização, as lutas pelos direitos e autonomia dos territórios – Quilombo do Retiro em Mirabela; Quilombo de Monte Alto em Montes Claros e Quilombos do Barreiro e do Paiol em Cristália – revelam suas resistências. Não há dúvidas de é necessário resistir e reexistir (Hurtado, Porto-Gonçalves, 2022).

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Bibliografia

FURTADO, Celso. Introdução ao Desenvolvimento: Enfoque Histórico-Estrutural. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

HURTADO, Lina Maria; PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Resistir Y Re-Existir. GEOgraphia, Niterói, v. 24, n. 53, p. 1-10, 2022. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/54550/33356. Acesso em: 10 set. 2023.

LEFEBVRE, Henri. O Marxismo. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009 [1948].

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Geografia Política e Desenvolvimento Sustentável. Revista Terra Livre. Geografia, Política e Cidadania, São Paulo, AGB, v.1, n. 11-12, p. 9-76, 1996.

RODRIGUES, Luciene. Itinerário da construção das abordagens de desenvolvimento. Argumentos, Montes Claros, v. 3, n. 1, p. 123-164, 2009.

QUAINI, Massimo. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

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Para citar este artigo

Referência eletrónica

Luiz Andrei Gonçalves Pereira e Leandro Dias de Oliveira, «Livro “Geografia, desenvolvimento e luta política”»Espaço e Economia [Online], 27 | 2024, posto online no dia 20 setembro 2024, consultado o 09 julho 2025. URL: http://journals.openedition.org/espacoeconomia/26370; DOI: https://doi.org/10.4000/12ge7

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Autores

Luiz Andrei Gonçalves Pereira

Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU); Mestrado em Desenvolvimento Social e Graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). É Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia e dos cursos de Geografia do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). E-mail: luiz.goncalves@unimontes.br.

Leandro Dias de Oliveira

Pós-doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ. Doutorado em Geografia pela UNICAMP,Mestre e Licenciado em Geografia pela UERJ. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia, do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Humanidades Digitais e do Departamento de Geografia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Nível 2, e Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ. Atualmente, é Pró-reitor Adjunto de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRRJ.E-mail: leandrodias@ufrrj.br

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