1OLIVEIRA, Leandro Dias de (Organizador). Geografias do Capital: Estudos sobre Reestruturação Territorial-Produtiva e Ecologia Política. Seropédica: EDUR – Editora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2024. v. 1. 185p .
2Disponível gratuitamente em : https://editora.ufrrj.br/portal/produto/geografias-do-capital-estudos-sobre-reestruturacao-territorial-produtiva-e-ecologia-politica/.
3Em junho de 2010, no início da atuação como professor de Geografia Econômica do Departamento de Geociências na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, logo foi possível observar mudanças na paisagem na cidade de Seropédica e nos demais municípios do entorno imediato. Em uma cidade universitária como Seropédica – que antes era muito menos movimentada e povoada –, o impacto do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), instituído pelo governo federal do Brasil em 2007, por meio do Decreto n. 6. 096, aumentou consistentemente o número de professores, técnicos administrativos e alunos da UFRRJ circulando em suas ruas. Mas, mesmo com esse acréscimo econômico-populacional, os indicadores permaneceram indicando fragilidades sociais em áreas como saúde, educação, saneamento básico e mobilidade (Oliveira et al., 2014; Oliveira et al., 2022; Rocha; Barros; Oliveira, 2015).
4Entretanto, causava interesse a repercussão da chegada de novos empreendimentos industriais na cidade. Seropédica passava por uma “revolução industrial” segundo os informativos locais (Calderini, 2015), acompanhando o novo desenvolvimentismo (Mercadante, 2010; Sader, 2013) adotado pelos governos nacionais do Partido dos Trabalhadores . Assim, novas fábricas se instalavam nas cidades dessa borda metropolitana do Rio de Janeiro, usando como trunfo territorial especialmente a questão logística (Oliveira, 2015, 2016, 2018, 2020), e as recentes modificações eram frutos de novos investimentos e do incremento de antigas bases produtivas (Floriano Oliveira, 2008; Silva, 2012; Sobral, 2013).
5Tratava-se de um modelo de industrialização diferente do que um filho de um carpinteiro naval dos estaleiros de Niterói estava acostumado a observar . Se eu não conseguia ver as novas unidades industriais nos caminhos percorridos (BR-116, BR-465 e as próprias ruas próximas ao centro), também não enxergava o movimento intenso de operários, com fardamentos típicos, pela cidade. Essas unidades, saberia depois, mesclavam o tradicional e o moderno, com traços atinentes ao estilo fordista e ao modelo flexível de produção (Harvey, 2006 [1989]; Hoogvelt, 1997) – concepções aqui livremente utilizadas, uma vez que são classificações instituídas em uma realidade muito distinta da observada nas periferias do mundo – e que repercutiam positivamente nos poderes públicos municipais como esperança de desenvolvimento. A industrialização nessa borda metropolitana, formada pelas cidades de Seropédica, Paracambi, Queimados, Japeri e Itaguaí – sempre vista de forma contígua ao Distrito Industrial de Santa Cruz, no limite da cidade do Rio de Janeiro –, tinha características peculiares que necessitavam de explicações.
6Assim, era necessário construir alguns posicionamentos analíticos. Inicialmente, era importante delinear que, segundo nossa interpretação à luz da Geografia Econômica, industrialização é o processo socioespacial no qual o modelo produtivo-técnico-modernizante é hegemônico, o que significa não somente a criação de fábricas, mas a instalação de todo o aparato fabril – galpões, silos, logística industrial – e os processos sociais correlatos – qualificação da mão de obra, mudanças no mundo do trabalho, entre outros. Com pouca empregabilidade, terceirização, trabalho verticalizado e disciplinarizado e espacialmente instalado em verdadeiros esconderijos espaciais, com pouco contato com a urbanização, a industrialização da região prescindia de uma análise a partir da periferia, para além de categorias engessadas e formuladas nos centros do mundo.
7Seropédica, Paracambi, Queimados, Japeri e Itaguaí-Santa Cruz também possuíam características diferentes da Baixada Fluminense, mais conectada à capital e especialmente polarizada pelas cidades de Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Se Guapimirim e Magé já transacionam para maior integração com o Leste Metropolitano, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita são cidades densamente urbanizadas, bastante populosas e com conexões imediatas com a cidade do Rio de Janeiro (Oliveira, Oliveira, 2020). Da mesma maneira, os bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro, como Campo Grande, Bangu ou Realengo, também não apresentavam o mesmo fenômeno industrial recentemente observado, possuindo números populacionais de verdadeiras cidades e com economias fortemente conectadas com o centro metropolitano.
8Por esse motivo, sem a pretensão de compartimentar a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e concordando com outros esforços de regionalização – a efetivação de uma leitura abrangente de Baixada Fluminense, formada por 13 cidades (Rocha, 2014), e a formulação do recorte regional do Oeste Metropolitano, agregando as cidades relacionadas, parte de Nova Iguaçu e da Zona Oeste do Rio de Janeiro (Silva, 2020; Silva, Alcantara, Oliveira, Rocha, 2020) – propusemos como objeto de estudo uma regionalização estritamente logístico-industrial: o Extremo Oeste Metropolitano Fluminense (Oliveira, 2015, 2020; Oliveira, Rocha, 2020; Oliveira, Germano, Pinho, 2021, entre outros), que passava por um processo de reestruturação territorial e produtiva.
9Era, naquele momento, uma maneira de delinear a “periferia da periferia”, que permanecemos utilizando nas investigações mais recentes, agregando a outros polos-vetores de expansão industrial da industrialização nas bordas metropolitanas do Rio de Janeiro: além do Extremo Oeste Metropolitano Fluminense, o Leste Fluminense, a partir da criação do COMPERJ, e Duque de Caxias, a partir da REDUC e da economia industrial-logística da Rodovia BR-040. Afinal, a criação do COMPERJ, a construção do arco metropolitano, a expansão portuária de Itaguaí, a delimitação de novos distritos e condomínios industriais, a atração de empresas diversas de grandes capitais, os processos de qualificação profissional da mão de obra, tudo isso faz parte desse processo estudado.
10O conceito de periferia, nesse sentido, também precisa ser discutido amplamente na Geografia Econômica. É preciso ir muito além do exercício de traçar transeptos em mapas e de discutir a periferia a partir de distâncias exclusivamente cartográficas. Marcar a periferia pela distância significa ignorar que todo lugar poderá ser perto para a circulação de capitais e longe para o trabalhador que desafia o urbano. Ademais, pensar a periferia sob o olhar das centralidades urbanas tem sido um exercício repetitivo e que pouco avança no que de fato nos interessa: a periferia é o habitat dos periferizados! Circulam nos polos econômico-espaciais supracitados – Extremo Oeste Metropolitano, Duque de Caxias e Leste Fluminense – robustos capitais de algumas das maiores empresas do Brasil e do mundo, facilitados pelas vias de escoamento existentes. A vantagem logística nas periferias metropolitanas é baseada justamente na velocidade oferecida pelos veios rodoviários, ferroviários e portuários, capazes de escoar rapidamente commodities, mercadorias e capitais sem criar quaisquer laços locais. Assim, a logística é um álibi territorial, que desarraiga a periferia de seus habitantes e suaviza as densidades socioculturais locais.
11Cidade, indústria, mercado, escola, universidade há muito deixaram de ser simplificados como objetos fixos e inertes no espaço geográfico e passaram a ser entendidos como processos, movimentos, pessoas, vidas. Cidade, indústria, mercado, escola, universidade são construções sociais; são territórios, pois incluem relações de identidade, poder e cultura. Assim deve ser interpretada a periferia: mais que um recorte espacial – aliás, é muito difícil a constituição de uma cartografia precisa dos seus limites –, é um território marcado por relações sociais diversas, com dificuldades específicas e constituído com base em relações econômicas, sociais, políticas e culturais. A periferia é complexa, com amplos movimentos, ritmos dissonantes e marcada por constantes lutas, resistências e questionamentos.
12Nesse sentido, na condição de pesquisador do conceito de desenvolvimento – certamente um desafio teórico sempre complexo e pantanoso – e particularmente dedicado às investigações da concepção de desenvolvimento sustentável (2001, 2006, 2011, 2019, entre outros), logo, o foco foi não somente observar o quanto a industrialização em curso rompe com as características rurais das cidades, mas também investigar quais seriam as medidas ambientais compensatórias do processo. Ainda que não tenha causado qualquer espanto, todas as empresas advogavam em prol da sustentabilidade, da responsabilidade socioambiental e de práticas ambientalmente adequadas de produção. A análise de relatórios anuais, páginas oficiais, releases e demais documentos institucionais tem sido um procedimento metodológico bastante profícuo para estabelecer a natureza das ações ambientais das empresas. E replantios, coleta de água da chuva, produtos ecologicamente corretos e formas de mitigação da poluição são as promessas para que o novo modelo preserve as condições ambientais da região.
13É claro que nesse intermezzo de mais de vinte anos em que iniciamos nossas pesquisas sobre o desenvolvimento sustentável, observamos que o modelo propugnado foi progressivamente deixando de ser uma esperança sincera e inequívoca e se qualificando como mais uma bandeira ideológica. A sustentabilidade do modelo adotado nas bordas metropolitanas do Rio de Janeiro consistiu em proteger a natureza de áreas que se industrializavam, ou seja, em lugares com feições rurais e pequenas produções agrícolas de pouco lastro de impacto ecológico; portanto, bastou que a indústria emergisse para se criar a necessidade de implantar o desenvolvimento sustentável. Pode-se afirmar – sem medo do exagero – que a promoção da sustentabilidade corporativa é responsável pela supressão e obliteração da natureza local quanto a natureza preservada em áreas de proteção ambiental da região que constituiu os limites dos próprios empreendimentos, evitando assim a vizinhança imediata da população local e constituindo espaços quartelizados, mas com muros verdes .
14Nas periferias, onde o desenvolvimento industrial significa esperança, e a defesa das riquezas da natureza é negociável, percebe-se mais claramente o uso esquemático da sustentabilidade corporativa como estratégia de mercado globalmente projetada. Sustentabilidade corporativa é a adequação das empresas aos princípios do desenvolvimento sustentável, cujo objetivo é conjugar os resultados e interesses econômicos das companhias com a adoção de medidas de cuidados ambientais diversos, a partir dos preceitos contidos em documentos internacionais, como o Nosso Futuro Comum (CMMAD, 1988 [1987]), a Agenda 21 (CNUMAD, 1996 [1992]) e a Agenda 2030 (United Nations, 2015), com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (17 ODS), mas ajustados aos princípios neoliberais e às orientações do universo da firma a serem privilegiados em relação às questões estritamente ecológico-sociais. Assim, se antes, para proteger a natureza, as unidades instaladas nas bordas metropolitanas do Rio de Janeiro se tornaram geralmente protegidas por áreas verdes, a ideologia do desenvolvimento sustentável não impediu que a Baía de Sepetiba fosse transformada em zona de sacrifício , com a difícil convivência entre a atividade portuária e a atividade pesqueira tradicional e das comunidades do entorno.
15Assim, como intitular esse processo de industrialização das bordas metropolitanas? Com concomitantes ações produtivas – na remodelação das plantas fabris, nas formas de trabalho empregadas e nos gerenciamentos econômicos locais-globais – e territoriais – na apropriação e localização do espaço, no artifício da logística em eixos de circulação segregadores e na gestão empresarial da natureza –, optamos por intitular o processo em curso, à luz da Geografia Econômica e da Ecologia Política e sob o olhar das periferias, de reestruturação territorial-produtiva, agregando e reforçando que está alicerçado em um tripé formado pela reestruturação produtiva, pelo neoliberalismo e pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
16Enfrentar questões analíticas tão profundas e inquietantes era um desafio demasiado grande. Por esse motivo, todos aqueles que participaram do Grupo de Pesquisa Reestruturação Econômica-Espacial Contemporânea – que completou 10 anos de registro no CNPq em 2022 e está vinculado ao Laboratório de Geografia Econômica, Política e Planejamento (REEC-LAGEP) da UFRRJ, com diversas análises interpretativo-teóricas e escolhendo como empírico privilegiado o estado do Rio de Janeiro –, que desenvolveram projetos de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso de Geografia e de Relações Internacionais e dissertações de mestrado sob minha orientação; que foram alunos matriculados nas disciplinas obrigatórias: Geografia Econômica, Geografia da Indústria e Formação Sócio-Espacial Brasileira; e na disciplina optativa Geografia Econômica do Brasil, dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Geografia, mas também de Hotelaria, Relações Internacionais, Economia, Administração e de outras áreas; e que cursaram a disciplina Reestruturação Espacial Contemporânea, criada em 2015 e parte integrante dos cursos de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Humanidades Digitais, auxiliaram, aperfeiçoaram, ampliaram, melhoraram, corrigiram e consolidaram as reflexões acerca dessas Geografias do Capital a partir das periferias fluminenses.
17Assim, Geografias do Capital: Estudos sobre Reestruturação Territorial-Produtiva e Ecologia Política é resultado dos esforços daqueles que, durante a realização dos cursos de pós-graduação na UFRRJ e sob nossa orientação e supervisão, debruçaram-se sobre as questões aqui levantadas. Dividido em duas partes, Parte I – Reestruturação Produtiva e Dinâmicas Territoriais e Parte II – Geografia Econômica e Meio Ambiente, reúne capítulos que oferecem ao leitor a reflexão tão necessária sobre as transformações: territoriais, que envolvem as novas relações de poder e espacializações econômicas e sociais; produtivas, por meio do entendimento do modelo de acumulação flexível; e econômico-ambientais, com a adoção do desenvolvimento sustentável em substituição à obliteração acelerada da natureza.
18Estão contidos neste livro resultados de pesquisas que enfrentaram as dinâmicas espaciais do capital, tendo como empírico privilegiado, em maior parte, o estado do Rio de Janeiro. São investigadas: as implicações sociais e ambientais das atividades siderúrgicas da Ternium, em Santa Cruz (Rio de Janeiro), e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, com atenção às consequências sociais e urbanas de sua privatização e às suas agendas ambientais; os impactos ambientais da unidade fabril situada em Seropédica da empresa do ramo alimentício BRF S.A., uma das maiores companhias de alimento do mundo e detentora das marcas Sadia e Perdigão; das continuidades, expansões e retrações do setor industrial em Duque de Caxias, capitaneado pela Refinaria Duque de Caxias (Reduc) desde sua construção.
19Para além da verificação das ações espaciais de uma determinada companhia, são discutidos temas como o transbordamento espacial da estrutura porto-indústria, em Itaguaí, com a ampliação do Porto de Sepetiba-Itaguaí e a instalação do Porto Sudeste; a criação de resorts na Costa Verde Fluminense, um modelo baseado em grandes complexos turístico-imobiliários que comercializam uma experiência turística dispendiosa baseada no enclausuramento e autossegregação espacial; e as relações entre turismo e fabrico cervejeiro, mesclando visitações a pequenas e grandes unidades de produção de cerveja – de gigantes como a AMBEV, maior fabricante de cervejas do mundo, até pequenos empreendimentos locais – situadas principalmente em cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro.
20Mas as geografias do capital são multiescalares. Assim, são explorados em capítulos deste livro: a aplicação da inteligência artificial e seus rebatimentos urbano-territoriais na empresa brasileira iFood, do ramo de entrega de alimentos; as resistências praticadas, em suas múltiplas formas, ao modelo desenvolvimentista por movimentos sociais da cidade de Japeri; as possíveis alternativas de desenvolvimento regional no extremo oeste da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com uma série de proposições para uma região de cidades ainda muito carentes; as transformações produtivas da Avon, empresa norte-americana recentemente incorporada pela brasileira Natura que, entre mudanças e permanências, mantém no corpo feminino o seu maior território de venda e de exercício de poder; e a geopolítica ambiental, com especial atenção à Coalizão LEAF (Lowering Emissions by Accelerating Forest Finance Coalition), proposta de mobilização de recursos públicos e privados para projetos de combate ao desmatamento e de conservação florestal, que permite analisar o processo global de financeirização do meio ambiente e vislumbrar as fortes repercussões futuras nas escalas nacional, regional e local.
21Esperamos que os leitores se sintam convidados a construir esse diálogo proposto entre a Geografia Econômica, a economia política e a ecologia política. Afinal, nossa maior esperança é que Geografias do Capital: Estudos sobre Reestruturação Territorial-Produtiva e Ecologia Política, fruto de um esforço coletivo de interpretação crítica das dinâmicas espaciais do presente, reflita no horizonte a possibilidade da necessária construção de novas utopísticas (Wallerstein, 2003 [1998]) e de perspectivas de maior justiça social e ambiental.
22Prefácio, por Roberto de Souza Rodrigues, reitor da UFRRJ
23Apresentação, por Regina Tunes, professora do PPGEO-UERJ
24Introdução : As Geografias do Capital sob o olhar das periferias, por Leandro Dias de Oliveira
25Parte I – Reestruturação Produtiva e Dinâmicas Territoriais
26Capítulo 1 : “A Cidade do Porto”: Itaguaí (RJ) como polo indutor logístico-produtivo , por Guilherme Mapelli Chagas
27Capítulo 2 : Compressão espaço-tempo, inteligência artificial e o controle logístico-urbano: uma interpretação a partir do iFood, por Pedro Henrique Faleiro Beça Silva
28Capítulo 3 : Restruturação produtiva, território de vendas e o papel das mulheres na empresa de cosméticos Avon, do Grupo Natura & Co., por Gabriella Rodrigues de Sousa
29Capítulo 4 : “Das chaminés ao Feirão de Malhas”: um panorama sobre as mudanças econômicas do município de Duque de Caxias-RJ, por André Luiz Teodoro Rodrigues
30Capítulo 5 : Volta Redonda (RJ)-CSN: uma breve análise do modelo brasileiro cidade-empresa, por Fábio Rossi
31Capítulo 6 : Crise, desenvolvimento e território: reflexões sobre o Extremo Oeste Metropolitano Fluminense, por Leandro Dias de Oliveira, André Luiz Nascimento Germano e Miguel Alexandre do Espírito Santo Pinho
32Capítulo 7 : Reestruturação territorial-produtiva e resistências: a luta por justiça territorial, reflexões sobre Japeri e proposição de uma agenda de pesquisa, por Victor Tinoco
33Parte II – Geografia Econômica e Meio Ambiente
34Capítulo 8 : A Geografia dos Resorts: da experiência turística à exotização dos lugares, por Raiza Carolina Diniz Silva
35Capítulo 9 : Da lama ao caos: Ternium CSA em Santa Cruz, Rio de Janeiro, por André Luiz do Nascimento Germano
36Capítulo 10 : A gestão da Floresta da Cicuta: tensionamentos e estratégias para o meio ambiente, por Anderson Almeida da Silva
37Capítulo 11 : Proteção ambiental e financeirização do meio ambiente: o caso da Coalizão LEAF (Lowering Emissions by Accelerating Forest Finance Coalition), por Carolina Rosf Peroni Fernandes
38Capítulo 12 : Desenvolvimento industrial e impactos ambientais: um estudo sobre a BRF Seropédica (RJ), por Suênia Braga Lucas Suplino de Souza
39Capítulo 13 : A produção de cerveja e o meio ambiente: análise a partir da realidade da Rota Turística e Cervejeira do Estado do Rio de Janeiro (Brasil), por Leandro Dias de Oliveira, Erick Ribeiro Magalhães Portes, Bruna Soloina Monteiro Machado e Beatriz do Nascimento Sant’Anna