Navegação – Mapa do site

InícioNúmerosnúmero especialAntropologia e revolução: do ISCS...Tempos de extremos

Antropologia e revolução: do ISCSPU ao ISCSP (1974-1976)

Tempos de extremos

Luís Souta
p. 111-119

Texto integral

“Manhosamente, fizeram coincidir a data da abertura solene do ano lectivo com a realização dum congresso de antropologia. […] Na Sala dos Capelos, tão cheia de majestade e decoro, parecíamos feras. Insultámos, assobiámos, escarrámos num reitor que dantes era para nós o símbolo intangível da autoridade. Não deixámos proferir a oração de sapiência ao lente que a tentava impingir, lançámos sobre as doutorais dúzias de ovos e abadas de tomates e cebolas, e até à volta da charanga dançámos, quando mandaram tocar o hino académico a cuidar que nos acalmavam.”
A Criação do Mundo – O Terceiro Dia (Miguel Torga 1938: 81-82)

O estertor final: 1969-1974

  • 1 Luís Souta frequentou o ISCSP entre 1970 e 1977. Professor coordenador aposentado do IPS.

1Entrei na universidade em 1970, depois de ter realizado, em finais de Outubro, o “exame de admissão”, escrito e oral – Língua e Literatura Portuguesa e Geografia Geral, segundo as “matérias estabelecidas no programa oficial do 7.º ano dos Liceus”.1 O único curso do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSPU) que recebia então candidatos era o de Administração Ultramarina (CAU), pois a crise de 1969 havia conduzido ao fecho do curso de Serviço Social.

Figura 1 – Publicação da Associação de Estudantes do ISCSPU.

Figura 1 – Publicação da Associação de Estudantes do ISCSPU.

2Administração Ultramarina era um curso de três anos, com 26 cadeiras (todas exigiam provas finais escritas e orais); no plano oficial ainda lá constavam a “Educação Física e Desportos”, no 1.º e 2.º anos, e o “Campismo”, no 3.º ano (aos sábados)! Findo o curso obtive “o grau de diplomado” (como consta do certificado assinado pela D. Irene Soeiro, chefe de secretaria); por não ter o estatuto de bacharelato, dizíamos na altura, por brincadeira, que era o equivalente ao “diploma de tirador de cerveja”, autenticado pela Sociedade Central de Cervejas, que se expunha, com orgulho empresarial, na parede por detrás do balcão de cervejaria e snack-bar que se prezasse.

3Desse período marcelista, pautado pela falta de liberdade e pela repressão, dei conta nos 13 “episódios etno-ficcionados” incluídos no meu livro Fa[r]do Escolar (Souta 2014: 97-139).

4Não se pense que a vida no ISCSPU – no pós-crise académica de 1969 (em que chegou a haver ocupação da cantina e posterior invasão policial), e com uma só turma de 1.º ano em funcionamento – estava “pacificada”. Havia focos de contestação e resistência: (i) em 9 de Dezembro de 1970, a Associação Académica (AA) conseguiu realizar uma reunião geral de alunos (RGA), na Aula Magna, a que assistiu o “director interino” padre Silva Rego que, não gostando da forma como a reunião se processava, pediu aos estudantes que abandonassem a sala; mas estes recusaram; quem saiu foi o padre-historiador e a reunião prosseguiu; e, de novo, em 18 de Janeiro de 1971, voltou a realizar-se outra RGA (na minha agenda da altura anotei “um tanto ou quanto agitada”); (ii) em 1 de Março de 1972, efectuou-se uma longa “reunião ampla de trabalhos”, em que estiveram presentes 80 pessoas (mas poucos professores), com dois pontos na ordem de trabalhos: discutir “a situação actual do ISCSPU” e proceder à “eleição de uma comissão de trabalho” que perspectivasse soluções de futuro; (iii) em Abril de 1972, tinham sido presos seis colegas nossos; (iv) a lista da AA, de 1972-73, presidida por Fausto Bordalo Dias, com Seixas da Costa como presidente da Assembleia Geral e onde se incluíam também João Ruivo, João Leal e eu próprio, não seria homologada pelo ministro da Educação; (v) em 1973, o Conselho Escolar levantou um inquérito à Mesa (Matilde, Becas e eu) que dirigiu a turbulenta Assembleia Geral de 12 de Julho, por termos possibilitado a realização, logo a seguir a esta, de uma reunião de Economia (“não autorizada”!).

  • 2 Diário de Governo, n.º 290, série I, pp. 1940-1945.

5A Reforma Veiga Simão de 1972, ao decidir transformar o ISCEF em ISE (decreto-lei n.º 520/72, de 15 de Dezembro)2 – com cursos a funcionar no ISCTE (então criado) e também no ISCSPU (bacharelato em Economia), aplicando assim o velho princípio de dividir para reinar (a luta estudantil era então fortíssima em “Económicas”) –, veio a ter de imediato um efeito perverso: alterou radicalmente a composição escolar do ISCSPU e o seu conservadorismo dominante. E esta é a génese do que se viria a passar, dois anos volvidos: uma escola percepcionada como “radical” onde não só se procedia à “ruptura com o passado colonial-fascista” (daí o elevado número de saneamentos entre o corpo docente), como se propunha “romper o quadro institucional da escola capitalista” (estes eram os títulos/subtítulos de um jornal nacional de grande tiragem que, em 1975, promoveu uma mesa-redonda sobre “as bases gerais de reestruturação do ISCSP”, onde participaram um estudante – Augusto Seabra –, dois docentes – Mário Bandeira e João Ferreira de Sousa –, e um jornalista-moderador – não identificado). Na mesma assembleia que aprovou a referida “reestruturação”, foi igualmente aprovada uma moção em que se exigia “o desmantelamento imediato da Universidade Nova e que os seus recursos sejam postos à disposição das escolas”, isto porque a Universidade Nova “era uma peça essencial da reforma de Veiga Simão” e “mostrou-se incapaz de participar no processo revolucionário correndo o risco de se tornar ‘um baluarte da contra-revolução’ ” (sic). E o MEIC (Ministério da Educação e Investigação Científica), acantonado na 5 de Outubro, via as mudanças acontecerem.

Cursos de Antropologia 1968-1975

  • 3 Diário de Governo, n.º 302, série I, pp. 1861-1862.

6À licenciatura em Ciências Antropológicas e Etnológicas (CCAE) – criada pelo decreto-lei n.º 49.475, de 29 de Dezembro (uma iniciativa legislativa conjunta dos ministros do Ultramar, Silva Cunha, e da Educação Nacional, Hermano Saraiva)3 – tinham acesso os “diplomados com o curso de Administração Ultramarina e os licenciados por qualquer Universidade portuguesa, ou equiparados”. Por ser frequentado por estudantes habilitados com um curso prévio, era entendido como “pós-universitário” (assim se podia ler na brochura bilingue de divulgação do curso, da responsabilidade das autoridades académicas). De facto, o curso era frequentado por licenciados em História, Medicina, Psicologia, Teologia, Serviço Social…, mas era o CAU a principal fonte a alimentar a relativamente escassa população estudantil do curso de Antropologia (se comparada com os demais cursos aí ministrados, em especial o curso complementar de Estudos Ultramarinos e o seu sucedâneo, o curso complementar de Ciências Sociais e Políticas). “No primeiro ano de funcionamento matricularam-se 24 alunos, tendo o seu número aumentado para 41 em 1973-74; a partir desta altura dá-se um crescimento significativo, chegando a 116 alunos inscritos em 1975-76. No entanto, as matrículas no 2.º ano do curso correspondem mais à realidade da frequência efectiva: elas variam entre 13 e 51 alunos, até 1977-78” (Souta 1982); com uma parte relevante de estudantes-trabalhadores (designadamente funcionários de diversos sectores da Administração Pública).

7O curso de Ciências Antropológicas e Etnológicas estava organizado em semestres, e tinha 13 cadeiras, distribuídas por dois anos.

Figura 2 – Folheto do curso de Ciências Antropológicas e Etnológicas

Figura 2 – Folheto do curso de Ciências Antropológicas e Etnológicas

8Já o seu antecedente, o Curso Complementar de Ciências Antropológicas (CCCA), criado por despacho de 17 de Agosto de 1968, e que também conferia a licenciatura, fora concebido como um curso de dois anos, mas só chegou a funcionar o 1.º ano, tendo os seus estudantes transitado para o 2.º ano do novo CCAE. O plano de estudos tinha sete cadeiras em cada um dos anos, incluindo “Dissertação”. Podiam aí matricular-se os “habilitados com um dos cursos superiores de Administração Ultramarina, Medicina, Biologia ou Belas Artes”.

9Entre o plano de estudos de 1968 e o de 1976, funcionaram cerca de 60 cadeiras!, como se pode verificar, em detalhe, no quadro que segue.

Quadro 1 – Planos de estudos dos diversos cursos de Antropologia (ISCSP-U), entre 1968 e 1975

Cadeiras

CCCA 1968-69

CCAE 1969-74

CCAE 1974-75

CCAE 1975-76

CCAE 1976-77

Introdução à Antropologia

X

Antropologia Geral

X

Antropologia Cultural I e II

X

X

X

Antropologia Aplicada

X

X s

Introdução à Antropologia Portuguesa

X

Antropologia Portuguesa I e II

X o

X

Antropologia [área] Europeia

X

Introdução à Antropologia Africana

X

Antropologia [área] Africana I e II

X o

X

Antropologia Económica

X

X

Antropologia Política

X

X

Antropologia do Simbólico

X

X

Antropologia da Arte

X s

Antropologia do Artefacto

X o

X o

Antropologia do Fenómeno Estético

X o

Antropobiologia I e II

X

X

X

X o

X

Metodologia da Pesquisa Etnográfica

X s

X s

Metodologia da Antropologia e da Pesquisa Etnográfica I e II

X

X

Metodologia da Antropologia I e II

X

História do Pensamento Etnológico
I e II

X

Etnologia Regional I e II / Etnologia

X

X

X

Instituições Regionais

X

Etno-História

X o

Demografia e Teorias Demográficas

X

X s

Geografia Humana

X

X

X s

X

X o

Ecologia Cultural

X s

X o

Ecologia - Geografia Humana

X

Ecologia Cultural do Ultramar Português

X s

Estrutura Social I e II

X

X

Sociologia I e II

X

Sociologia Rural I e II

X

X

História da Sociologia

X

Controle Social

X s

Problemática Social

X

Linguística e Semiologia

X

Semiologia

X

Língua e Cultura

X s

Língua professada no Instituto 1)

X

X

Introdução Informática

X s

Museologia

X s

X o

Estatística Aplicada

X s

Seminário 2)

X

Cadeiras variáveis 3)

X

Dissertação

X

s – semestral; o – opção

1) Línguas africanas e orientais: Kimbundu, Ronga, Árabe, Sânscrito, Concani, Tétum.

2) Seminário (à escolha) sobre Antropobiologia, Antropologia Cultural, Etnologia ou Museologia.

3) Cadeiras variáveis: Evolução das Técnicas, Demografia e Teoria Demográfica, Problemas de Etnologia Económica, Etnologia e Aculturação Jurídicas (as que funcionariam em 1969-70); Estabilidade e Mudança Social, Língua e Cultura, Evolução da Cultura, História do Pensamento Etnológico, Ritual e Crenças, Linguística Geral, Museologia.

Tempos do PREC

10Finalizei o CAU no início de Novembro de 1973. Apesar de ter direito a adiamento de incorporação militar, não pedi (era a certeza de ir para os chamados “Serviços Auxiliares”, o que me colocava na guerra colonial… da bur(r)ocracia castrense e a convicção de que nos quatro anos que durava o serviço militar haveria de fazer os dois anos do CCAE. E esse meu acto (que podia ser visto com alguma estranheza face ao meu posicionamento político) veio, por casualidade, a ter uma consequência bem feliz: depois da recruta na Escola Prática de Infantaria de Mafra (de 15/01 a 05/04/1974), estava a tirar “a especialidade” na Escola Prática de Administração Militar, em Lisboa, quando se deu a revolução do 25 de Abril! Coube à nossa unidade militar ocupar a RTP (ao Lumiar).

11Acabada a “especialidade” em Secretariado, que naqueles atribulados dias pouca formação nos deu, viria a ser colocado, em 16 de Julho, no Ministério do Exército (ME) à Praça do Comércio. O PREC e as “sessões de esclarecimento” do MFA mobilizaram-me de tal ordem que os estudos ficaram quase esquecidos (mesmo assim, durante o ano de 1974, ainda participei em aguerridas reuniões democráticas – Assembleia de Escola, RGA, e Curso). Como o horário no ME era das 12h às 19h, pedi mudança para uma unidade militar (Batalhão de Sapadores de Caminhos-de-Ferro, em Campo de Ourique) para poder frequentar as aulas; aí estive de Janeiro a Agosto de 1975; e logo em fins de Janeiro usufruí da primeira visita de estudo, de dois dias, uma iniciativa de Raquel Soeiro de Brito (docente de Geografia Humana), à região de Setúbal, Grândola, Alcácer do Sal e ao “Monte do Outeiro”, herdade de Mariano Feio (1914-2001), “um campo de experimentação, orientada cientificamente”. Mais tarde, viria a transitar para a Comissão de Extinção da PIDE/DGS (de Agosto a Dezembro 1975). E na sequência dos acontecimentos político-militares do 25 de Novembro, fui forçado a “passar à disponibilidade”. Voltei, então, a estudante a tempo inteiro, frequentando as aulas com uma regularidade como nunca o tinha feito antes do 25 de Abril. Viria a fazer o primeiro exame (Antropobiologia, docente Luís Ré), em 18 de Março de 1976, no “regime especial” para militares desmobilizados. Retomei a vida associativa empenhada (membro da direcção da Associação de Estudantes, 1976-1977), e integrei as novas estruturas democráticas ao nível do curso: Comissão de Curso, no 1.º e 2.º anos (1976), e Comissão Pedagógica de Curso (1977), tendo integrado a delegação que reuniu com o director-geral do Ensino Superior (Rocha Trindade), em 28 de Maio de 1976, e com o secretário de Estado da Orientação Pedagógica (Romero de Magalhães), em 24 de Março de 1977. As reestruturações dos planos de estudos eram constantes (à época, era o ambiente geral do país, nada era estável e as reuniões sucediam-se): numa delas, a passagem da Geografia Humana para a lista das cadeiras de opção gerou aceso debate; na Reunião Plenária de Curso, de 19 de Novembro de 1976, estive do lado perdedor: 13 votos contra 24.

Corpo docente

12No pós-25 de Abril, as grandes rupturas operaram-se no corpo docente, no seu relacionamento com os estudantes, e nos processos de avaliação e classificação.

13(i) O núcleo duro do curso era composto por cinco novos docentes (estruturalistas e marxistas vindos na sua maioria da Bélgica e de França) – Pedro Castro Henriques (Antropologia Portuguesa) com os seus convidados externos semanais; Joaquim Segurado (Introdução à Antropologia, Metodologia da Antropologia), algo avesso à sistematização didáctica da exposição; José Carlos Gomes da Silva (Linguística e Semiologia), que acendia cigarro atrás de cigarro como forma de apaziguar o seu nervosismo; José Fialho Feliciano (Antropologia Africana), o de maior segurança e eficácia pedagógica; Rui Rodrigues (Antropologia do Simbólico), percepcionado como o elo (científico-pedagógico) mais fraco – aos quais acresce, a partir de Novembro de 1976, Artur Castro Neves (1944-2014), o sabedor docente da Faculdade de Economia do Porto que aos sábados de manhã vinha leccionar Antropologia Económica. A estes juntavam-se, como responsáveis por cadeiras de opção, quatro que transitaram do velho ISCSPU – Dias Farinha (Etno-História), Jorge Listopad (Antropologia do Artefacto, Antropologia do Fenómeno Estético), Luís Ré e Raquel Soeiro de Brito.

14(ii) A inovação fez-se sentir sobremaneira nos processos de avaliação e classificação. Abandonou-se a escala de 0-20, optando-se pela classificação não apto / apto (com 3 níveis: suficiente, bom, muito bom). Os trabalhos escritos substituíram os exames (em alguns casos, um produto final de maior envergadura era apresentado para duas cadeiras). Envolvemo-nos em trabalho de campo, trabalhos de grupo, apresentações orais em aula… Num desses trabalhos (grupo de três elementos) apresentámos, em duas sessões consecutivas (18 e 20 de Janeiro de 1975), um trabalho intitulado “Poder e luta de classes” (sic); marcas ideológicas da época…

15(iii) O relacionamento informal e descontraído entre professores e estudantes pode ser ilustrado por três exemplos bem disruptivos face ao distanciamento e frieza cultivados pela generalidade do corpo docente da escola nos tempos da ditadura de Salazar-Caetano: Gomes da Silva recebeu-nos num sábado em sua casa (rua Rodrigues Sampaio), durante três horas, para apoio ao trabalho sobre “Contos Populares Portugueses” que tínhamos em mãos; José Fialho e Rui Rodrigues jantaram, num restaurante de Monsanto, com um grupo alargado de estudantes do curso; e até ao dancing eles nos acompanhavam; aí, Rui Rodrigues era o que se mostrava mais à-vontade e mais afoito.

16Viria a concluir o CCAE em 12 de Novembro de 1977. Com o ISCSP encerrado, desde 29 de Dezembro de 1976, à ordem de Sotomayor Cardia, por alegada “degradação pedagógica e administrativa”, as provas finais de avaliação foram realizados nos decrépitos pavilhões do ISE, no n.º 10 da rua Buenos Aires, herdados, por sua vez, do antigo Instituto Industrial.

17A história da Antropologia, depois deste interregno forçado (fecho do ISCSP até 1980), prosseguirá também noutras instituições de ensino superior: na Universidade Nova (1978), no ISCTE (1982), posteriormente na Universidade Fernando Pessoa (1990), na Universidade de Coimbra (1992), e, por último, na UTAD (1997).

(O autor escreve segundo o antigo acordo ortográfico)

Topo da página

Bibliografia

SOUTA, Luís, 1982, “O ensino da Antropologia”, Gerontologia, IV (14): 54-59.

SOUTA, Luís, 2014, Fa[r]do Escolar: Episódios Etno-ficcionados de Uma Saga Estudantil – 1960/74 – Com Contrapontos Críticos sobre a Contemporaneidade. Lisboa: Ex-Libris.

Topo da página

Notas

1 Luís Souta frequentou o ISCSP entre 1970 e 1977. Professor coordenador aposentado do IPS.

2 Diário de Governo, n.º 290, série I, pp. 1940-1945.

3 Diário de Governo, n.º 302, série I, pp. 1861-1862.

Topo da página

Índice das ilustrações

Título Figura 1 – Publicação da Associação de Estudantes do ISCSPU.
URL http://journals.openedition.org/etnografica/docannexe/image/15847/img-1.png
Ficheiro image/png, 735k
Título Figura 2 – Folheto do curso de Ciências Antropológicas e Etnológicas
URL http://journals.openedition.org/etnografica/docannexe/image/15847/img-2.png
Ficheiro image/png, 392k
Topo da página

Para citar este artigo

Referência do documento impresso

Luís Souta, «Tempos de extremos»Etnográfica, número especial | -1, 111-119.

Referência eletrónica

Luís Souta, «Tempos de extremos»Etnográfica [Online], número especial | 2024, posto online no dia 21 abril 2024, consultado o 15 fevereiro 2025. URL: http://journals.openedition.org/etnografica/15847; DOI: https://doi.org/10.4000/etnografica.15847

Topo da página

Autor

Luís Souta

lsouta@hotmail.com

Artigos do mesmo autor

Topo da página

Direitos de autor

CC-BY-NC-4.0

Apenas o texto pode ser utilizado sob licença CC BY-NC 4.0. Outros elementos (ilustrações, anexos importados) são "Todos os direitos reservados", à exceção de indicação em contrário.

Topo da página
Pesquisar OpenEdition Search

Você sera redirecionado para OpenEdition Search