A Laboreal observa as mais elevadas práticas éticas de publicação no que respeita, nomeadamente, à autoria, originalidade, integridade dos dados, conduta ética da investigação, e divulgação de conflitos de interesse. Todos/as os/as autores/as que submetem os seus trabalhos à Laboreal devem manter padrões de ética, em consonância com as diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE), da qual a Laboreal é membro. O reconhecimento, por parte dos/as autores/as, sobre o cumprimento destes requisitos éticos é de cariz obrigatório no momento da submissão de manuscritos (cf. Submissão de artigos).

Todas as decisões de publicação são da responsabilidade do Comité Editorial da Laboreal. Qualquer caso de má conduta ética será tratado de acordo com os princípios do Código de Conduta e Normas de Boas Práticas para Editores de Revistas do COPE.

1. Responsabilidade dos/as autores/as

1.1. Padrões de comunicação da investigação

Os/as autores/as de trabalhos resultantes de investigação original devem apresentar um relato do seu trabalho de forma rigorosa, bem como uma discussão objetiva do seu significado. Os dados que suportam o trabalho relatado devem ser apresentados com precisão. As declarações fraudulentas ou intencionalmente imprecisas constituem um comportamento antiético.

1.2. Originalidade, plágio e reconhecimento de fontes

É responsabilidade dos/as autores/as garantir que o artigo submetido é um trabalho dos autores remetentes e não um plágio, total ou parcial. O plágio pode assumir diversas formas, desde “transcrever” o trabalho de outra pessoa como sendo o seu próprio trabalho, a copiar ou parafrasear partes substanciais do trabalho de outra pessoa (sem a devida atribuição, acreditação e citação), até a reivindicar resultados de investigações conduzidas por outras pessoas. O plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético e, como tal, é inaceitável.

Os/as autores/as devem assegurar a originalidade do artigo submetido, que não se trata de uma republicação de um trabalho anterior dos/as autores/as, e que não contém dados fraudulentos. É ainda responsabilidade dos/as autores/as verificar se todo o material protegido por direitos autorais (copyright) reproduzido nos seus manuscritos (e.g., imagens) tem permissão para publicação. De igual modo, os autores devem garantir que materiais sobre os quais não detêm direitos de autor não sejam reproduzidos sem autorização.

Os/as autores/as devem certificar-se que citam devidamente a autoria dos trabalhos referenciados no seu manuscrito. Os/as autores/as devem citar todas as publicações que foram determinantes para o trabalho relatado.

1.3. Autoria e contribuições dos/as autores/as

A autoria dos manuscritos deve ser limitada àqueles que contribuíram significativamente para a conceção, desenho, execução ou interpretação da investigação relatada. Assim, todas as pessoas que contribuíram substancialmente devem ser listadas enquanto coautores/as. No momento da submissão do artigo, os/as autores/as devem preencher a “Declaração de contribuição dos/as autores”, que se encontra disponível no respetivo template de submissão (cf. Como submeter artigos ?).

O/a autor/a correspondente deve garantir que todos/as os/as autores/as identificados contribuíram para a investigação relatada no artigo submetido, e que todos os/as coautores/as aprovaram a versão final do artigo e concordaram com a sua submissão para publicação.

Caso existam outras pessoas que tenham participado em determinados aspetos substantivos do artigo (e.g., edição linguística, proofreading), estas podem ser reconhecidas numa secção de agradecimentos.

1.4. Proteção e privacidade dos dados

É responsabilidade dos/as autores/as garantir que nenhuma informação que permita a identificação dos/as participantes das suas investigações seja revelada sem a concordância dos/as mesmos/as. É fortemente recomendada a anonimização total dos dados, tanto em excertos verbatim, como em imagens/fotos, ou em qualquer outro material suplementar (e.g., gráficos).

1.5. Reconhecimento das fontes de financiamento

Os/as autores/as devem reconhecer a(s) fonte(s) de financiamento das suas investigações, sempre que tal se aplique. As informações detalhadas sobre a(s) fonte(s) de financiamento para a investigação em questão devem ser declaradas, tais como a agência/instituição de financiamento, código/identificador da bolsa de investigação (se aplicável), ou linha de financiamento.

1.6. Declaração sobre o uso de IA na escrita científica

A Laboreal reconhece a importância crescente da Inteligência Artificial (IA) no trabalho de investigação e, como tal, promove uma política específica no que toca ao uso deste tipo de tecnologia e serviços assistidos por IA [1]. Neste sentido, para garantir a transparência, a qualidade científica e a ética na investigação, a Laboreal tem em vigor determinadas normas relativas à utilização da IA :

• a utilização de IA generativa e tecnologias assistidas por IA na redação dos artigos pode ter lugar com o intuito de melhorar a legibilidade do manuscrito, ou para a elaboração de modelos de análise. O uso de tecnologias de IA e os resultados por estas gerados não dispensam, em nenhum momento, a supervisão e revisão cuidadosas por parte dos/as autores/as. Em todas as circunstâncias, os/as autores/as são responsáveis pela totalidade do conteúdo dos manuscritos submetidos à Laboreal.

• não é permitida a utilização de ferramentas de IA para criar, ainda que parcialmente, imagens nos manuscritos submetidos.

• é responsabilidade dos/as autores/as revelar a utilização de IA e de tecnologias assistidas por IA durante o processo de escrita. Para tal, os/as autores/as devem acrescentar a seguinte “Declaração de utilização de inteligência artificial”, no final do seu manuscrito, e antes da secção de Referências Bibliográficas :

Declaração : Durante a preparação deste trabalho, o/a(s) autor/a(es/as) utilizou(aram) [Nome da ferramenta de IA] com o objetivo de [Motivo]. Após a utilização desta ferramenta/serviço, o/a(s) autor/a(es/as) reviu(ram) e editou(ram) o conteúdo conforme necessário e assume(m) total responsabilidade pelo conteúdo do presente artigo.

Caso não haja nada a revelar, não é necessário acrescentar esta declaração.

• não é permitida a utilização de IA para escrever o manuscrito, ou uma parte significativa deste. Em nenhuma circunstância, uma ferramenta ou serviço de IA pode ser identificado na autoria do manuscrito. Utilizar passagens de texto geradas por IA e fazê-las passar por suas constitui um comportamento antiético. Por conseguinte, o Comité Editorial da Laboreal reserva o direito de, em caso de dúvida, efetuar vários controlos e verificações. Exemplos de utilizações da IA permitidas pela Laboreal são os casos de ferramentas para a redução do número de palavras, para a correção ortográfica, gramatical ou de sintaxe, para o apoio na tradução, ou ainda ferramentas de apoio ao planeamento do processo de escrita (e.g., para criar planos). Nos manuscritos que apresentam revisões da literatura, os/as autores/as são encorajados/as a descrever, na secção de Métodos, a forma como usou/aram a ferramenta de IA na sua pesquisa. Como descrito no ponto anterior, qualquer utilização de IA no manuscrito submetido à Laboreal deve ser detalhada na “Declaração de utilização de inteligência artificial”.

• nos casos em que a ferramenta/software de IA é uma referência bibliográfica, os/as autores/as devem fazer a devida referenciação na secção de Referências Bibliográficas. Para isto, os/as autores/as devem adotar as <#SOULIGNEMENT#>diretrizes da American Psychological Association (APA)</#SOULIGNEMENT#> neste domínio, igualmente disponíveis no Manual de Publicação da APA, 7ª edição (cf. capítulo 10).

• qualquer utilização da IA deve respeitar os mais elevados padrões éticos. Os/as autores/as devem garantir que os dados utilizados respeitam os princípios da confidencialidade e do consentimento informado.

1.7. Uso de linguagem inclusiva

O uso de linguagem inclusiva e não discriminatória transmite respeito por todas as pessoas, promove a igualdade de oportunidades e é sensível às diferenças. Neste espírito, a Laboreal reconhece a importância da escrita inclusiva e da feminização para promover a igualdade de género. Deste modo, são aceites todas as formas de escrita inclusiva, neutra e/ou feminizada, desde que o estilo escolhido seja consistente e coerente ao longo do manuscrito – isto inclui, por exemplo, o uso de pontos finais, travessões, parêntesis (com ou sem plural), ou outras formas de escrita inclusiva que respeitem os princípios da igualdade de género.

O conteúdo dos manuscritos submetidos à Laboreal não deve conter nada que possa induzir que uma pessoa é superior a outra com base na idade, género, etnia, cultura, deficiência ou estado de saúde. Os/as autores/as devem utilizar uma linguagem inclusiva em todo o artigo.

1.8. Partilha, acesso e conservação dos dados

De acordo com a Política de Partilha de Dados da Laboreal, os/as autores/as são fortemente encorajados a disponibilizarem os dados que suportam os resultados apresentados nos artigos submetidos. Para tal, no momento da submissão do manuscrito, os/as autores/as devem identificar o link do respetivo repositório no qual os seus dados se encontram depositados, tal como indicado no respetivo template de submissão (cf. Como submeter artigos ?).

Caso optem por não fazer a partilha dos dados no momento da submissão do artigo, poderá ser solicitado aos/às autores/as que forneçam os dados da sua investigação juntamente com o artigo para revisão editorial. Assim, os/as autores/as deverão estar preparados/as para disponibilizar esses dados, assegurando a sua acessibilidade, de preferência através de um repositório de dados generalista ou institucional, na garantia da confidencialidade e proteção das pessoas que participaram na investigação, bem como dos direitos legais relativos à propriedade dos dados.

1.9. Publicação múltipla, redundante ou simultânea

Os artigos que descrevem essencialmente uma mesma investigação, ou que reproduzem um trabalho anteriormente publicado pelos/as autores/as numa outra revista ou como capítulo, não devem ser submetidos. Para mais, e por constituir um comportamento antiético, os/as autores/as não devem submeter, simultaneamente, o mesmo artigo a mais do que uma revista. Os/as autores/as devem abster-se de efetuar “publicações salame” (salami publication), ou seja, a segmentação da sua investigação, transformando um artigo em vários artigos diferentes.

Aquando da submissão do artigo, aos/às autores/as é solicitado o preenchimento de uma “Declaração de originalidade”, onde reconhecem a originalidade do manuscrito submetido, e que o seu conteúdo não foi publicado anteriormente, em qualquer outra língua, nem se encontra atualmente em avaliação para uma outra publicação. Esta declaração encontra-se disponível no respetivo template de submissão (cf. Como submeter artigos ?).

Ao submeter um manuscrito à Laboreal, os/as autores/as mantêm os direitos sobre o material reproduzido no artigo. Em caso de aceitação para publicação pela Laboreal, os/as autores/as declaram que autorizam a utilização do seu trabalho para publicação na OpenEdition Journals, plataforma que a Laboreal integra.

Os/as autores/as dos manuscritos aceites para publicação têm a possibilidade de aprovar as provas tipográficas antes da publicação final, mediante o envio do artigo após a formatação e tratamento gráfico levado a cabo pelo Comité Editorial.

1.10. Conflitos de interesse

Os/as autores/as não devem apresentar quaisquer conflitos financeiros ou outros conflitos de interesse que possam influenciar os resultados apresentados ou a sua interpretação. De acordo com o COPE, os conflitos de interesse “são situações que têm o potencial de influenciar os juízos de valor das pessoas. Essas situações podem afetar, ou podem ser consideradas como tal, todas as fases da investigação, desde o planeamento até à candidatura ou atribuição de financiamento, à realização de um estudo, à interpretação dos dados e à comunicação da investigação” (COPE, 2018).

Tal como descrito em 1.5, os/as autores/as devem divulgar todas as fontes de financiamento das suas investigações.

1.11. Notificação de erros fundamentais

Caso um/a autor/a verifique a existência de um erro ou inexatidão significativos no seu artigo já publicado, é obrigação do/a autor/a notificar imediatamente o Comité Editorial da Laboreal e cooperar com este para corrigir ou mesmo retratar o trabalho em questão, se tal situação for considerada necessária pelo Comité Editorial.

2. Revisão por pares e responsabilidade dos/as revisores/as

A Laboreal utiliza um sistema de revisão por pares (double-blind peer-review) para todos os manuscritos submetidos (cf. Procedimentos de arbitragem científica). Tanto os/as revisores/as quanto os/as autores/as permanecem anónimos ao longo de todo o processo de revisão.

Os revisores são selecionados pelo Comité Editorial da Laboreal, de acordo com a sua expertise. Qualquer revisor/a selecionado/a que se sinta não qualificado/a para rever a investigação relatada num manuscrito deve notificar o Comité Editorial e declinar participar no processo de revisão.

2.1. Contribuições para as decisões editoriais

A revisão por pares ajuda o Comité Editorial a tomar decisões editoriais e, através das comunicações do Comité Editorial com os/as autores/as, pode também ajudar a melhorar o artigo em apreciação.

Os/as revisores/as são solicitados a avaliar especificamente se o artigo submetido à Laboreal cumpre os seguintes critérios :

• artigo aborda dimensões do trabalho real a partir de critérios de contextualização e de viabilidade e não de critérios que se prendam com o universal e o ideal ;

• artigo contribui, direta ou indiretamente, para transformar situações concretas de trabalho ;

• artigo aborda temáticas inovadoras que ajudam a desenvolver não apenas o conhecimento científico, mas também os conhecimentos necessários em matéria de intervenção nos locais de trabalho ;

• artigo utiliza uma linguagem acessível a várias disciplinas e tem em conta o público leitor hispano-lusófono da revista (e.g., siglas, bibliografia).

Os/as revisores/as avaliam o artigo com base na seguinte escala : “Publicável na forma original” ; “Publicável com alterações mínimas” ; “Publicável com reformulações significativas” ; ou “Não publicável”. Após esta avaliação, o Comité Editorial envia uma decisão ao/à autor/a correspondente, juntamente com as recomendações dos/as revisores/as (o processo de revisão, comunicação aos/às autores/as e decisão final é detalhado em Procedimentos de arbitragem científica).

2.2. Padrões de objetividade e conflitos de interesse

É responsabilidade dos/as revisores/as ser objetivos nas suas avaliações. As críticas pessoais aos/às autores/as não são adequadas, nem aceitáveis. Os/as revisores/as devem exprimir claramente os seus pontos de vista com argumentos de apoio, tendo em vista a melhoria do artigo em avaliação.

Os/as revisores/as não devem apresentar quaisquer conflitos de interesses em relação à investigação relatada no artigo em avaliação, em relação aos/às autores/as (e.g., colaboração profissional) e/ou em relação às instituições de financiamento da investigação. No caso de algum destes conflitos de interesses se verificar, o/a revisor/a deve informar o Comité Editorial do mesmo, que procederá à nomeação de outro/a revisor/a.

2.3. Confidencialidade

Os manuscritos em avaliação pelos/as revisores/as devem ser tratados como documentos confidenciais, não devendo ser objeto de divulgação ou discussão com terceiros.

2.4. Uso de IA na revisão por pares

De acordo com as práticas de confidencialidade descritas em 2.3, os/as revisores/as não devem fazer upload de um manuscrito em avaliação, ou qualquer parte do mesmo, para um sistema/ferramenta de IA generativa, uma vez que tal pode comprometer a confidencialidade e os direitos de propriedade dos autores e, caso o manuscrito contenha informações que permitam a identificação de pessoas, pode violar os direitos de privacidade dos dados.

Esta exigência de confidencialidade aplica-se igualmente à ficha de avaliação redigida pelos/as revisores/as, uma vez que esta pode conter informações confidenciais sobre o manuscrito submetido e/ou os/as seus/as autores/as. Por isto, os/as revisores/as não devem fazer o upload das fichas de avaliação numa ferramenta de IA, mesmo que seja com o intuito de apenas melhorar a linguagem do seu relatório.

2.5. Vigilância sobre questões éticas

Os/as revisores/as devem estar atentos a potenciais questões éticas no artigo em avaliação e, caso se justifique, comunicá-las ao Comité Editorial da Laboreal. Exemplos de potenciais questões éticas incluem qualquer semelhança substancial, ou mesmo sobreposição, entre o manuscrito em avaliação e qualquer outro artigo publicado de que o/a revisor/a tenha conhecimento ; ou situações em que os/as revisores/as identificam afirmações no manuscrito que fazem referências a observações, derivações, resultados ou argumentos que foram previamente relatados por outros/as autores/as sem que exista a respetiva citação do(s) trabalho(s) em questão.

3. Responsabilidades do Comité Editorial

3.1. Decisões de publicação

O Comité Editorial da Laboreal é responsável pela decisão final de aceitar/rejeitar o artigo submetido, assegurando absoluta imparcialidade e transparência. A decisão final é exclusivamente baseada no mérito académico, originalidade e clareza do artigo, bem como no seu enquadramento e relevância no âmbito da Política Editorial da Laboreal, independentemente de fatores como o género, origem étnica, nacionalidade ou orientação política dos/as autores/as.

3.2. Revisão por pares

O Comité Editorial deve garantir que o processo de revisão por pares é justo, imparcial e atempado. É responsabilidade do Comité Editorial a seleção dos/as revisores/as de acordo com a expertise no domínio em causa.

O Comité Editorial deve tomar em consideração todos os potenciais conflitos de interesses declarados pelos/as potenciais revisores/as, assim como as sugestões de autocitação eventualmente feitas pelos/as revisores/as, com o propósito de identificar se existe algum viés de parcialidade.

3.3. Conflitos de interesse

Nos casos em que algum dos membros do Comité Editorial da Laboreal apresente um potencial conflito de interesses, este deve ser comunicado aos restantes membros do Comité Editorial e à Direção da revista. Os membros do Comité Editorial não devem participar em decisões editoriais sobre artigos nos quais são autores ou coautores, artigos que tenham sido elaborados por autores da mesma instituição dos membros do Comité Editorial, ou artigos apresentados por um/a autor/a cuja relação com algum dos membros do Comité Editorial possa criar a perceção de parcialidade.

3.4. Confidencialidade

Os membros do Comité Editorial não divulgam, a ninguém, qualquer informação sobre um manuscrito submetido para além, do/a autor/a correspondente, revisores/as, ou potenciais revisores/as.

Os membros do Comité Editorial não devem fazer upload de um manuscrito submetido à Laboreal num sistema/ferramenta de IA generativa, uma vez que tal pode infringir a confidencialidade e os direitos de propriedade dos/as autores/as. Este requisito de confidencialidade aplica-se a todas as comunicações sobre o manuscrito.

3.5. Vigilância ética da publicação

O Comité Editorial assegura a monitorização e a salvaguarda ética da publicação, com uma vigilância atenta aos requisitos em matéria de possíveis conflitos de interesses, apresentação de dados fraudulentos, violação dos direitos de autor e de propriedade intelectual, e de situações de plágio. Particularmente no que concerne ao plágio, e sem prejuízo do que é estabelecido em 3.4., o Comité Editorial da Laboreal reserva o direito de utilizar tecnologias assistidas por IA, durante o processo de avaliação, para realizar verificações e controlos de integridade e plágio. Essas tecnologias respeitam a confidencialidade dos/as autores/as, a segurança e a privacidade dos dados, e a sua aplicação, por parte do Comité Editorial, está em consonância com as orientações do COPE sobre o uso de tecnologias assistidas por IA na tomada de decisões.

Nos casos em que se verifica a apresentação de reclamações sobre um artigo submetido ou já publicado, o Comité Editorial, perante a suspeita de má conduta na investigação, deve seguir os procedimentos identificados nos fluxogramas do COPE.

3.6. Diretrizes em caso de retratação ou correção

O Comité Editorial da Laboreal é responsável por promover a publicação de correções, esclarecimentos ou retratações, quando são detetados erros ou falhas.

No caso de ter ocorrido, ou parecer ter ocorrido, uma conduta incorreta no decurso de uma investigação relatada num artigo publicado, o Comité Editorial contactará o/a autor/a correspondente. O/a autor/a tem, assim, a oportunidade de responder ou comentar a queixa, a alegação ou o litígio.

No caso em que é reconhecido que um artigo publicado contém imprecisões significativas ou declarações falsas ou distorcidas, este der ser imediatamente corrigido (e.g., sob a forma de errata). Os/as autores/as devem cooperar com o Comité Editorial para retratar ou corrigir o artigo em questão. Se, após uma investigação por parte do Comité Editorial, se verificar que o artigo é fraudulento e/ou resulta de um plágio, total ou parcial, este será objeto de retratação, seguindo os procedimentos estabelecidos pelo COPE para retratação. A retratação será identificável aos leitores e às bases de indexação da Laboreal.