Bibliographie
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« Veintidos emigrantes clandestinos portugueses llegaron en una pequeña embarcacion a Cedeia », La voz de Galicia, 23 août 1964.
Sources écrites
Archives du ministère des Affaires étrangères portugais
Archives de la PIDE/DGS
Archives du ministère des Affaires étrangères français
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Notes
. Cité in LÉONARD Y., Salazarisme et fascisme, Paris, Chandeigne, 1996, p. 145.
. Dans cet article, nous n’analyserons comme politique d’émigration que la politique vis-à-vis des départs. Nous n’étudierons donc pas les tentatives d’encadrement des Portugais en France ni les politiques destinées à gérer le retour des migrants et leur ré-insertion au Portugal. Cf. par exemple sur ces points ROCHA TRINDADE M. B., « Emigração portuguesa : as políticas de trajecto de ida e de ciclo fechado », Cadernos da revista económica e social, n°1-2, 1981, pp. 71-90.
. Les polices politiques de l’Estado Novo furent successivement : PVDE, PIDE, DGS.
. Ce chiffre est a minima. Intrinsèquement, le mouvement clandestin est difficile à quantifier. Et, les pratiques de régularisations des États portugais et français rendent encore ardue plus la quantification.
. MATHIAS M., Correspondência 1947-1968, Lisboa, Difel, 1984, p. 465.
. Cf. par exemple, IOANNIS BAGANHA M., « L’économie politique de la migration : l’émigration portugaise au xixe siècle », in Arquivos do centro cultural Calouste Gulbenkian, Le Portugal et l’Atlantique, vol. 42, Lisboa-Paris, Centro cultural Calouste Gulbenkian, 2001, pp. 77-96.
. Cf. LEEDS A., « Agricultura, politica nacional, subdesenvolvimento e migração em très regiões de Portugal », Análise social, vol. 18, n°72-73-74, 1982, pp. 1023-1043.
. Sur ces débats et enjeux cf. entre autres, SEDAS NUNES A., Sociologia e ideologia do desenvolvimento, Lisboa, Moraes, 1969 ; AMARAL L., « Portugal e o passado : politica agrária, grupos de pressão e evolução da agricultura portuguesa durante o Estado Novo (1950-1973) », Análise social, vol.29, n°128, 1994, pp. 889-906 ; OLIVEIRA BAPTISTA F., « A agricultura e a questão da terra - do Estado Novo à Comunidade Europeia », Análise social, vol. 29, n°128, 1994, pp. 907-921 ; BARRETO A. (dir.), A situação social em Portugal, 1960-1995, Lisboa, ICS-UL, 1996 ; TAVARES CASTILHO J. M., A ideia de Europa no marcelismo (1968-1974), Porto, Afrontamento, 2000.
. CASSOLA RIBEIRO F. G., Emigração portuguesa (Aspectos relevantes relativos as politicas adoptadas no dominio da emigração portuguesa desde a ultima guerra mundial, contribuição para o seu estudo), Lisboa, Secretaria de estado das comunidades portuguesas/Instituto de apoio a emigração e as comunidades portuguesa/Centro de estudo, 1986, pp. 1-2.
. Cf. CASSOLA RIBEIRO F. G., Emigração portuguesa..., op. cit., p. 31.
. Idem.
. Idem.
. Idem.
. TORPEY J., « Aller et venir : le monopole étatique des moyens légitimes de circulation », Cultures et conflits, n°31-32, automne-hiver 1998, pp. 63-100, p. 64 ; voir également TORPEY J., The invention of passport (Surveillance, citizenship and the state), Cambridge, Cambridge University Press, 2000.
. CASSOLA RIBEIRO F. G., Emigração portuguesa...., op. cit., p. 2.
. Idem, p. 2.
. Idem, p. 34.
. Cf. « Analfabetismo », in ROSAS F., BRANDÃO DE BRITO J. M., Dicionario da Historia do Estado Novo, vol. 1, Venda Nova, Bertrand, 1996, pp. 46-48, p. 46.
. CASSOLA RIBEIRO F. G., Emigração portuguesa..., op. cit., p. 3
. Idem, p. 4.
. Cf. les similitudes avec l’encadrement législatif au xixe siècle, HALPHERN PEREIRA M., A politica portuguesa da emigração 1850-1930, Lisboa, A regra do jogo, 1981, pp. 48-58 ; HALPHERN PEREIRA M., « Liberdade e contenção na emigração portuguesa », in AA. VV., Emigração e imigração em Portugal, séculos XIX e XX, Lisboa, Fragmentos, 1993, pp. 9-15 ; IOANNIS BAGANHA M., « L’économie politique… », op. cit.
. CASSOLA RIBEIRO F. G., Emigração portuguesa..., op. cit., pp. 17-21.
. Idem.
. Idem.
. Cf. PAULO H., « O Estado Novo e a emigração : alternativas e propostas », Mathésis, n°7, 1998, pp. 291-326.
. Compte-rendu de la réunion de la Junta da emigração, le 2 août 1967, MNE, EEA, 53.
. En 1970, la population active est repartie comme suit : 33 % dans l’agriculture, 33 % dans l’industrie et 34 % dans les services. En 1960, la répartition était respectivement de 43 %, 29 % et 28 %, cf. VILLAVERDE CABRAL M., » Classes sociais », in BARRETO A., MÓNICA M. F. (dir.), Dicionário da História de Portugal, vol.7, Porto, Figueirinhas, 1999, pp. 328-337, p. 329.
. Office national d’immigration.
. Note de l’ambassadeur de France au Portugal, le 21 juin 1967, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 96.
. Cf. supra.
. CASSOLA RIBEIRO F. G., Emigração portuguesa..., op. cit., p. 53-54.
. Idem, p. 5.
. Projet de convention, signé par Antonio Manuel Baptista et Mario Arnaldo da Fonseca Roseira, 1957, MNE, 2° piso, armario 7, maço 558.
. Idem.
. Cf. les résumés des différentes conventions et accords in DE ALMEIDA A., « Evolução do estatuto juridico do estrangeiro, factor de cidadania », Latitudes, n°10, décembre 2000, pp. 16-25.
. Note de l’ambassadeur de France au Portugal, le 24 juin 1966, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 96.
. Ministre des Corporations et de la prévoyance sociale.
. Note de l’ambassadeur de France au Portugal, le 24 juin 1966, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 96.
. Note de l’ambassadeur de France au Portugal, le 15 septembre 1970, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 96.
. Information de service du ministère des Affaires étrangères signée par Carlos Fernandes, le 3 mai 1965, MNE, EEA 142.
. Information de la Junta da emigração, 17 décembre 1959, MNE, 2°piso, maço 719, armario 8.
. Aide-mémoire de l’ambassade de France au Portugal concernant les modalités de recrutement de travailleurs portugais par la France et la conclusion éventuelle d’une convention à ce sujet, 31 janvier 1962, MNE, EEA, 142.
. Idem.
. Idem.
. VIET V., La France immigrée, Paris, Fayard, 1998, p. 270.
. Note du président de la Junta da emigração pour le ministre de l’Intérieur, 1er mars 1962, MNE, EEA, 142.
. Lettre de l’ambassade de France au Portugal adressée au ministère des Affaires étrangères portugais, le 20 décembre 1963, MNE, EEA, 142.
. Ministério dos Negocios Estrangeiros, Acordo entre o governo português e o governo francês com respeito a migração, recrutamento e colocação de trabalhadores portugueses em França, Lisboa, Imprensa nacional, 1964, p. 13.
. Notes du ministère des Affaires étrangère portugais sur les négociations luso-françaises relatives à l’accord d’émigration signé à Paris le 29 novembre 1963, signé Carlos Fernandes, 11 décembre 1963, MNE, EEA, 142.
. Note sur les rapports franco-portugais en matière de main d’œuvre, le 26 juin 1969, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 71.
. Lettre du chef de la mission de l’ONI à Lisbonne au président de la Junta da emigração, le 9 mai 1964, MNE, EEA, 142.
. Note de l’ambassade de France au Portugal, le 20 janvier 1965, MNE, EEA, 142.
. Note de la direction des conventions administratives et des affaires consulaires adressée à la direction des affaires politiques, le 14 juin 1966, AMAE, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 96.
. Note de la sous-direction Europe méridionale sur l’immigration portugaise en France, le 21 avril 1969, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 96.
. Idem.
. Circulaire permettant la régularisation des Portugais entrés en France clandestinement. Seuls les émigrés portugais obtinrent ce privilège.
. Note de Chambrun, le 2 octobre 1970, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 96.
. Ministério do Interior, Junta da emigração, Instruções para uso dos portugueses que se destinam a França, 1961 et 1965.
. « Veintidos emigrantes clandestinos portugueses llegaron en una pequeña embarcacion a Cedeia », La voz de Galicia, 23 août 1964.
. Ibidem.
. Ibidem.
. Rapport de la police française envoyé à la PIDE, le 5 novembre 1964, PIDE/DGS, processo 623, pasta 1, emigrantes portugueses em França.
. CASSOLA RIBEIRO F. G., Sinais exteriores de riqueza, Lisboa, Secretaria de estudo das comunidades portuguesas, 1986.
. Cf. Note de Ruy T. Guerra au président de la Junta da emigração, 31 janvier 1959, MNE, 43.1, pasta 2.
. Note de l’ambassadeur de France au Portugal, le 24 février 1966, AMAE, série Europe 1961-1970, sous-série Portugal, vol. 96.
. Lettre du Père Vaz Pinto de la mission catholique portugaise de Paris au consul général portugais à Paris, le 17 avril 1964, MNE, PEA, maço 356.
. BRETTELL C. B., « O emigrante, a Nação e o Estado nos séculos XIX e XX em Portugal : uma abordagem antropologica » in BRETTELL C. B., et alii, Portugal, o individuo e o Estado, Lisboa, Fragmentos, 1993, pp. 63-81, p. 69.
. Compte-rendu de la réunion de la Junta da emigração, sans date (probablement juin 1967), MNE, EEA, 142.
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